As dores e as delícias de uma mamãe de primeira viagem...


quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Obrigada, meninas!

Vou repassar os recados à Beth, podem deixar!
Ela continua no hospital em repouso, está esperando os resultados de uns exames para poder ser liberada. Nas atuais condições, prefiro que fique lá para que tenha quem cuide dela enquanto a mãe dela não pode ir pra Goiânia (ela mora no Pará).
Assim que tiver notícias, escrevo. Rezem por ela e por Felipe.
Beijos!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Notícias

Oi, gente, aqui é a Dindinha do Felipe. Vim avisar que a Beth está há todo este tempo sem postar porque nosso Bambino andou apressadinho...

Tenho acompanhado notícias dela por telefone há uma semana, mas ainda não havia tido tempo de postar aqui porque estava estudando pra fazer seleção de mestrado e também estava de mudança de Belém pro Rio de Janeiro, então já viu: além de todas as preocupações, tava morrendo de preocupação com a minha gravidinha, lá longe, em Goiânia...

No dia 09, domingo, a Beth passou mal. Teve cólicas e começou a apresentar sangramento leve. Mas ela acabou entrando em trabalho de parto, e vcs sabem que ela não tinha nem 05 meses ainda... Tudo isso porque o útero ainda estranha a criança.

Quem acabou postando no dia 10 fui eu, que gostava de deixar o blog atualizado quando ela não podia. A Beth não me deu notícias na segunda e estranhei, porque nos falávamos todos os dias durante a semana, seja via e-mail ou telefone... Mas não tive tempo de ligar, por conta dos preparativos da mudança, e acabei telefonando na terça de manhã, assim que cheguei ao trabalho. Aí a chefe dela me disse que a Beth foi internada e deu o número de um celular para que eu ligasse.
Quando consegui falar com nossa amiga, ela havia acabado de sair do Centro Cirúrgico, estava com o maior vozeirão por conta da anestesia, quase não reconheço!!! Ela me disse que sofreu uma cerclagem no colo do útero para que o Felipe ficasse mais um tempinho lá na barriguinha... Mas agora vai ter que ficar deitada até os nove meses, sem levantar nem pra ir ao banheiro.
Então, gente, quem vai acabar atualizando o blog agora sou eu, afinal o diário não pode parar. Sempre que nos falarmos por telefone, vou postar notícias aqui. Claro que a freqüência será bem menor, mas não vai demorar taaaaaaaaanto assim.
Rezem por nós, para que tudo dê certo e o Felipe nasça com saúde e no tempo certo.
Beijos!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

MÃE, LIÇÃO DE AMOR

Sabe-se que neste mundo de provas e expiações o amor é quase impossível, considerando-se que este termo não significa a vulgaridade em que é empregado, nem tão pouco um simples gesto de sentimento tem a grandeza e a integridade desta palavra. Amor é a pureza do espírito/alma, é a libertação de todas as maledicências que o ser humano adquire no transcorrer de suas vidas, e é, sobretudo, a simplicidade, a humildade, e a compreensão que uma pessoa possa sentir diante de qualquer dificuldade. Não há como compreender a singeleza do amor sem observar a estrutura que cerca o trabalho de uma mãe que, sem interesse, e muita abnegação se doa àquele que muitas vezes são desafetos de um passado não muito distante, e que rebelde, somente a mãe lhe acende a luz do arrependimento.

A mãe verdadeira perde noite de sono a espreitar seu filho que pode a qualquer momento se sufocar ou adoecer devido a sua fragilidade, que não está acostumado com um mundo de tantas impurezas e vibrações deletérias, onde pode encontrar os seus desafetos eivados de vinganças. Ser mãe é renunciar a tudo em uma dedicação para aquele que ela gerou, poderia dizer melhor, deu a luz, proporcionou oportunidade para que o ser pudesse vir ao mundo, para por em prática alguns ensinamentos divinais. A verdadeira mãe se pauta na dedicação de ajudar na evolução espiritual, daquele que caminha tropeçando nas dificuldades da vida material, pois somente a vigilância da mãe é que fará acender a luz do amor dentro de um coração que não conhece o caminho da verdade e da vida.

Qual é a mãe que quer ver o seu filho no sofrimento e na dor, praticando as maiores atrocidades de ignorância do bem e rejeição aos caminhos de uma vida séria de dedicação e de prosperidade, tal qual acontece com aquele que a sua mãe está colada em sua trajetória do bom viver? Observe que muitas vezes as mães escondem problemas causados pelos filhos, como forma de proteção excessiva que em muitos momentos prejudicam até ao seu processo de progressão ao entendimento da vida. Contudo, estes excessos dizem respeito ao apego da mãe que é muito forte e precisa ser contido, mas o importante é que isto serve de exemplo para sentir o amor de mãe que deve ser melhor compreendido, pois, o amor verdadeiro não tem o sentido de posse, nem de intransigência.

O símbolo do amor puro está no amor de mãe quando a dor do parto e a doação do leite materno fazem com que a afinidade seja cada vez mais forte e auxiliativa, lançando-se muitas vezes nos mais perigosos lugares de sofrimento e dor para salva-guardar o seu filho. Veja o sofrimento e a dor das mães de ladrões, de drogados, de prostitutas, e muitas outras formas de caminhos transviados que as deixam a pensar onde foi que erraram em sua educação que deixaram seus filhos em condições lastimáveis, diante da sociedade que reclama bons costumes. Aí está uma prova de dedicação, ou de conflito que os filhos pouco entendem, procurando suprir estes problemas com pagamentos, ou lembranças fúteis que não levam a nada.

Mãe é o símbolo da pureza porque tem a meiguice de estar sempre ao lado de seu filho que pode ser bom, ou pode ter o pior dos defeitos. Ela está sempre presente, dando-lhe força, coragem e ajudando a sair de suas dificuldades contraídas pela sua ignorância. A mãe é a elevação de uma boa vibração, de pedido a DEUS pelo seu filho que se desviou do caminho da verdade e da vida, em demanda de coisas que nem ele sabe para que servem. É o impulso da matéria que alimenta a ilusão de ter o que não é fruto de seu suor. Mãe é o sacrifício maior que a pessoa pode ter, pois, além de sua benevolência e candura existe o que é mais salutar que é ser mulher, que constitui a grandeza de Maria que suportou tão amavelmente o sofrimento de seu filho que foi a maior perfeição que a terra já possuiu, segundo os Evangelhos.

A luta da mãe começa no lar, com a educação que deseja que seu filho tenha para servir à sociedade, que espera para moldá-lo aos princípios que foram constituídos ao longo dos tempos, muitas vezes bem distantes das coisas de DEUS que são retilíneas, e que tudo se enverede pelo caminho correto. A educação que a mãe deseja para seu filho parte das conversações com o pai que pouco importa os caminhos que o filho deve tomar, é claro que nem todos, mas em sua maioria, o pai não dá a mínima para seu filho desviado. É a mãe que busca o melhor para seu filho, pedindo, mendigando, e se humilhando para que seu filho tenha uma vida melhor no futuro, isto é uma dedicação e o sentimento do amor brotando dentro dela, para levar o filho pelo melhor dos caminhos que deve seguir em busca de sua integridade e conforto.

Mesmo com toda a bondade que a mãe tem e demonstra constantemente no dia-a-dia de relacionamento com os seus, ela não passa despercebida da cultura e dos costumes que a humanidade criou ao longo de sua história, e isto tem trazido para a sua prole alguns desconfortos. Esses princípios impostos pelo poder maior da sociedade levam a que se alimente o egoísmo, a ganância, o orgulho e, além do mais, a inveja, pois tudo isto tem dificultado uma boa formação da mãe para com o filho, por mais boa-vontade que tenha em levar o seu filho pelo bom caminho. Inegavelmente, tudo isto faz parte do processo evolutivo que a humanidade deve passar para conhecer-se a si próprio, e todos que a cercam em toda a sua bondade, e/ou toda a sua maldade, e isto é importante.

No dia-a-dia das pessoas é comum as mães de qualquer nível social e, em especial, as mais pobres dizerem clara e convictamente: meus filhos, encostem-se numa árvore que dá sombra!, ou minha filha, não ande com fulana, porque ela é falada!, e muitas outras frases são comuns nas pessoas onde não entendem as verdades divinas. Não se pode incriminar as pessoas que dizem esses coisas, porque lhes faltam conhecimentos da vida, o entendimento do relacionamento entre os humanos, e a convivência que todos têm que ter para se auto-conhecer e trilhar com seus próprios pés. Com esta mentalidade, verifica-se que falta conhecimento das verdades e aprendizado para com a vida, do ponto de vista material e espiritual, porque as duas se completam.

Não há como condenar esses pensamentos de mães que querem o melhor para seus filhos, que buscam em sua ignorância tentar o melhor para aqueles que elas adoram tanto, e não querem vê-los com aqueles que ao seu entender são as más companhias, e os seus filhos devem ser melhores. Cabe àqueles que entendem, em esclarecê-las da ignorância imanente e mostrar-lhes o caminho da verdade e da vida, que são ensinamentos atribuídos a JESUS o CRISTO, a todos os seus seguidores que objetivam a harmonia do mundo, com o progresso para todos. Portanto, a mãe é abnegação, é amor, é pureza, e é, sobretudo, simplicidade e humildade em seu modo de vida para com os seus, e todos que as cercam, sem egoísmo, sem ciúmes, sem orgulho, e quando aparecem algumas coisas desse tipo é simplesmente por pura ignorância da verdade.

As pessoas não devem procurar as boas companhias, porque têm recursos, porque participam da sociedade, ou porque é bonita e inteligente, como acontece normalmente com aqueles que buscam uma sombra simplesmente para fugir das suas deficiências e insignificâncias. Devem compreender as pessoas como elas são, com os seus acertos e com seus defeitos, sempre procurando ajudá-las para aprimorá-las em seus acertos e corrigi-las em seus erros, sem causar danos aos ignorantes e viciosos do planeta. Infelizmente muitas mães incorrem este erro dos ditados populares, porém, só fazem por amor, por querer o melhor para os seus filhos e fazem este tipo de coisa na melhor das boas vontades, e terminam alimentando o orgulho, a inveja, a ganância, e coisas mais.

A mãe é um símbolo de pureza tão grande que ela se entrega ao sofrimento e a dor por conta das dificuldades dos filhos que vivem as vicissitudes da vida material, esquecendo os ensinamentos de mãe e caminham por lugares tortuosos, deixando-a em um estado de angústia e desespero. E quando as leis do mundo material entram em ação, essas pobres senhoras mentem, cometem absurdos e até praticam iniqüidades em nome do amor que têm para com seus filhos que não entenderam os ensinamentos que a mãe tão delicadamente desenvolveu para as suas criaturas. Este é o símbolo de pureza que na doação do amor esquece os bons costumes e pratica os mais terríveis atos que às vezes são impulsos de desafetos que querem continuar o seu trabalho de destruição e desarmonia.

Em resumo, a mãe é tudo isto que se acabou de sentir, tendo em vista que é o sentimento do amor, da caridade, da benevolência e da abnegação. Quando isto começa a salientar nas pessoas humanas, transmite uma sensação tão boa e salutar que é como se fosse um entorpecimento em todo aquele que é feliz, sente o amor, e a liberdade de vida. O impulso sentimental que leva à cegueira a tudo que é bom alimenta sentimentos contrários que, ao invés de confortar, destrói, degrada, sobretudo, desvirtua o sentido real do amor que as pessoas devem sentir umas pelas outras, sem egoísmo e sem ganância. Finalmente, o amor, em especial, o amor de mãe, não tem ganância, não tem egoísmo, não tem orgulho, não tem o sentido de posse, e não tem o princípio de fomentar a maldade e a ignorância do bem, é simplicidade, humildade, e abnegação acima de todas as coisas da matéria.

Alimentação na gravidez

Procure zelar mais pela sua saúde durante a gravidez. Portanto, tenha mais atenção com o que você come.
Você terá que manter um certo controle sobre o seu peso, de modo a não engordar muito. Mas também não deve se privar totalmente dos prazeres alimentares. O bom senso, aqui, é fundamental.

Depois do parto, por causa da amamentação - e também para ficar em forma logo - você deverá seguir seriamente algumas regras de alimentação. Portanto, se você tiver apetite durante a gravidez, não se prive muito, pois mais tarde será importantíssimo você se controlar. Também não vá exagerar, pois engordar em excesso pode dificultar o parto.

Se você tem enjôos, saiba que geralmente eles se manifestam apenas no primeiro trimestre da gestação. Depois a coisa melhora.

Já a famosa azia costuma aparecer mais tarde, no último trimestre. Nesta ocasião, o estômago da gestante pode estar meio "apertado" - o bebê ocupa todo o espaço disponível na sua barriga! Então, a digestão pode ficar um pouco mais difícil. Isso é normal, mas não é obrigatório que aconteça. Depende das características e dos hábitos alimentares de cada uma.

Não use bebidas alcóolicas durante a gestação. O uso do álcool pode ser extremamente prejudicial para o bebê. O mesmo para fumo e drogas; até mesmo medicação só se deve usar com orientação médica.



Procure comer:
* muitas frutas - de todo tipo, sucos, frutas secas
* muitas verduras e legumes (folhas, hortaliças, leguminosas...)
* nozes, castanhas, amêndoas - é cheio de proteína!
* queijo branco (minas, ricota), leite desnatado, mel
* pão integral, aveia, germe ou farelo de trigo, fibras em geral
* tome bastante água e, se puder, água de côco a rodo!!

Se for inevitável, coma pouco:
* doces, chocolates, frituras
* alimentos que fermentem, tipo amendoim, pipoca, etc.
* massas, pizzas, bolos

Evite:
* enlatados, condimentos, coisas gordurosas
* carnes pesadas, carnes cruas
* sushi, camarão, lagosta, frutos do mar (para não arriscar)
* refrigerantes, refrescos e bebidas industrializadas

Não consuma:
* bebidas alcóolicas
* cigarro
* medicação sem orientação médica



A questão da alimentação, na verdade, merece um, ou muitos, livros à parte. Trata-se de um assunto riquíssimo e um tanto polêmico. O que posso adiantar é que nossa cultura considera hábitos alimentares que pouco questionamos.

Nos acostumamos a consumir comidas e bebidas semi-prontas, industrializadas que, na maioria das vezes contêm conservantes, estabilizantes e até corantes e aromas artificiais. Tais substâncias são nocivas ao nosso organismo na medida em que se acumulam e necessitam de esforço para serem eliminadas.

A abordagem que proponho aqui segue a linha higienista do Dr. H. Shelton da Escola Higienista de San Antonio, Texas - EUA. Pode-se dizer que se trata de uma filosofia baseada na "higiene" do organismo e que destaca a riqueza de certos alimentos, nos orientando na função vital da alimentação.


Fonte: Baby Site

domingo, 9 de setembro de 2007

Birthday


Na última sexta (06/09) foi meu aniversário e do Bambino:
eu, 20 e poucos anos.
Ele, 21 semanas!

Gestação

Durante a gestação respeite-se como nunca. Respeite sua integridade física e mental, para respeitar o seu bebê como ele merece!!

Neste período, é essencial você estar sempre de bem com o seu bebê, independentemente do que acontece à sua volta, e dos eventuais momentos de crise que você possa ter.

Algum medo é comum. Pode acontecer quando você descobrir que está grávida... ou pode vir mais tarde. Se você tiver uma ou outra crise de medo, não se assuste pois é normal. É até bom, pois faz parte do processo de conscientização, e da tomada de responsabilidade inerente à maternidade.
Se isso acontecer com você, aproveite, chore bastante, faça uma catarse. É melhor você externar seus medos agora do que escondê-los de você mesma, pois, mais tarde, eles poderão se manifestar de uma forma pior.
A gestação nem sempre é um "mar de rosas". Os "altos e baixos" de humor são muito comuns. Não se culpe, então, se tiver seus momentos de crise. Apenas procure elaborá-los da melhor forma possível.
Fora isso, existe muito prazer. É tão gostoso, de manhã ao acordar, saudar o bebê com um carinhoso e musical "Bom Dia!". E, de noite ao deitar, nada mais aconchegante do que saber que você está dormindo na melhor das companhias - bem alí dentro de você. Enrosque-se e abrace sua barriga. Aproveite como nunca estes divinos nove meses!
A experiência da maternidade habilita a mulher a enxergar o mundo de uma forma inusitada: ela tem aí a chance de se tornar mais complacente e misericordiosa, pois tem a ótica de que todo mundo já foi um bebê um dia - à imagem e semelhança do seu próprio.
E pode ter certeza: toda mulher grávida, e também quando está amamentando, é um pouco a Virgem Maria. E toda criança é um pouco o Menino Jesus.
Fonte: Baby Site

Vamos rir um pouco...



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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

21 semanas

(cerca de 19 semanas após a concepção)

Bambin@: A fase de crescimento rápido começa a reduzir. Os cílios e o couro cabeludo tornam-se mais visíveis e o feto pisca mais freqüentemente. O lanugo cobre completamente o corpo, embora seja mais concentrado em torno da cabeça, pescoço e face. O feto já pode sugar dentro do útero. O coração cresce muito nessa fase e os batimentos cardíacos tornam-se mais fortes. Os testículos dos fetos masculinos descem da pelve para a bolsa escrotal. As pernas estão atingindo sua proporção relativa ao corpo. Os braços e pernas movem-se com mais força, enquanto os músculos se tornam mais fortes. O esqueleto torna-se mais endurecido. A força das mãos acentua-se. Pesa cerca de 400 gramas e mede em torno de 23 cm da cabeça aos pés.
Beth: Agora você aparenta estar realmente grávida. Seu útero está cerca de 2 cm acima da cicatriz umbilical. A média de ganho de peso até agora é de 4 a 8 quilos. Se você está fazendo uma dieta saudável, não precisa ficar contando quilos e calorias. Emocionalmente, você está mais estável e confortável. Suas coxas e pés podem estar mais inchados, especialmente no final do dia. Beba bastante água e descanse com os membros inferiores mais elevados que o tronco.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Um mito na gravidez: Voltar à antiga forma em três meses

Apenas cerca de 40% das mães voltam ao peso anterior ao barrigão em três ou quatro meses, revela a nutricionista Marli Regina Serafim Kling. Recuperar o peso em três meses é até possível, desde que você:

1. Tenha engordado pouco.
2. Tenha se exercitado e continue se exercitando.
3. Amamente - o que queima até 700 calorias por dia.
4. Continue com a alimentação equilibrada.

O ideal é procurar a orientação de um nutricionista para organizar um cardápio que mantenha a produção de leite e garanta a perda de peso. Mas, atarantada com tanta fralda para trocar, mamadas, mil novidades, a mãe acaba pulando refeições e comendo bobagem.

Além do mais, sem ginástica, a mulher pode até retomar o peso, mas não a forma. "A barriga, a bunda, tudo ainda está molinho", diz Rita de Cássia Rochão, professora de educação física que acompanhou 10 mil grávidas e consultora do livro Grávida em Boa Forma, da jornalista Angélica Banhara, uma destas exceções que confirmam a regra: com muita ginástica e controle alimentar, Angélica voltou à forma em três semanas.

Entre as mortais, Rita afirma que há mães que três ou quatro meses após a gravidez estão ainda mais gordas do que no final da gestaçào. Claro que quem já treinava antes de pensar em ter filho leva vantagem. Mas mesmo as sedentárias convictas podem se exercitar com moderação durante a gravidez. O importante é procurar academias com aulas específicas para gestantes.

"Para a grávida, os objetivos são diferentes: procuramos aumentar o bem-estar e prepará-la para o parto e para a trabalheira que vem depois", conta. Ela recomenda que a mãe converse sempre com o obstetra antes de iniciar um programa de exercícios. Além da tradicional hidroginástica, ela sugere exercícios de musculação e também os aeróbicos. Um esquema interessante é alternar aulas de hidro com caminhada (duas de hidro, três de caminhada ou vice-versa).


Revista Pais e Filhos - edição junho 2005
por Larissa Purvini

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Conflito básico...

Bem, eu já havia decidido, a partir de um sonho, que se fosse menino, o Bambino se chamaria Felipe... Maaaaaaasss... O Marcos quer porque quer que se chame Eduardo. Bem, gente, agora é que são elas: Felipe, Eduardo, Felipe Eduardo ou Eduardo Felipe??? Particularmente, não queria os dois nomes... Bem, a decisão será tomada no dia 06, meu aniversário, através de um sorteio.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A baby boy



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É MENINOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!

Oi, gente! Aqui é a Dindinha postando em primeira mão para todos:

Falei com a Beth há pouco ao telefone e ela me deu a boa notícia: teremos um lindo garotinho daqui a alguns meses!!!

Tá, eu sei que a ultrassom estava prevista somente para o dia 17, mas tivemos um incidente de última hora: uma certa mamãe resolveu fazer uma faxina este sábado em casa e acabou passando um pouquinho mal... Pensando não ser nada, só descansou.
Mas nosso Bambino simplesmente cansou também e parou de dar seus rodopios dentro da barriguinha da mamãe. Pra completar, começa a sair um pouquinho de sangue. Xiii... Tem alguma coisa errada aí...
Passou o domingo e nada do Bambino dar o ar de sua graça. E o pior é que o médico está de férias! Mamãe sangrou mais um pouquinho de novo hoje e resolveu não protelar mais: foi a outro médico hoje.
Foi aí que deu pra saber que sim, o Bambino está bem, só estava quietinho, e é um menininho!!!!!!!!!! Mamãe Beth está que não se contém, o sorriso vai de uma orelha a outra...
Quanto ao sangramento, o médico disse que alguma veinha deve ter se rompido, mas nada grave. Só que agora ela precisa ficar quietinha, de repouso. Nada de escadas nem de grandes esforços, viu???
E que venha o Felipe!!!

domingo, 2 de setembro de 2007

Cálculo da data do parto

Embora não se possa calcular com exatidão a data do parto, pode-se fazer uma estimativa.
Levando-se em conta que o trabalho de parto se inicia, de modo geral, por volta da 40ª semana de gravidez ou 273 a 280 dias após o início da última menstruação, há um método simples (Regra de Naegele) para calcular a data provável do parto.Some 07 dias ao dia do início do último período menstrual e subtraia 03 meses do mês. Exemplo: se seu último período menstrual começou no dia 10/02 , a adição de 07 dias dará l7/02, ao passo que a subtração de 03 meses indicará que a data provável do parto será 17/11.
Fácil não? Mas saiba que há uma margem de 10 dias antes ou 10 dias depois para que o seu bebê possa escolher lhe surpreender!!!!


Fonte: Baby Site

A mudança do corpo

Durante a gravidez, as mudanças que ocorrem no seu corpo - e também na sua mente - são graduais. Tudo, ou quase tudo, acontece aos pouquinhos.

Logo no início, aumentará a sua sensibilidade nos seios. Depois, lentamente, a barriga vai começar a despontar. Eventualmente você poderá notar alguma dor nas costas, notadamente na região lombar. Isto é perfeitamente normal, e se ela se manifestar, você poderá tomar medidas preventivas.

Nos dois últimos meses de gestação (por vezes até antes) é comum o inchaço nos pés e nas pernas. Neste caso, deitar com os pés em elevação é uma prática diária muito eficaz.

Você poderá notar também, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, que seus cabelos estão caindo mais do que o usual. Calma! Isso é muito normal. E é bem provável que durante a amamentação, principalmente no começo, seus cabelos voltem a cair bastante. Não se preocupe, pois, passado todo este período, eles nascerão de novo. Enquanto isso, você aproveita e muda o corte - quem sabe usa os cabelos um pouco mais curtos - é uma boa oportunidade para mudar o visual.

E a pele... A pele fica uma maravilha! Durante a gravidez, e boa parte da amamentação, não acontecem os "altos e baixos" hormonais decorrentes do ciclo menstrual, por isso a pele fica muito mais limpa e macia. Depois, dá até pena, pois tudo volta a ser como era antes.


Fonte: Baby Site

sábado, 1 de setembro de 2007

Maternidade: direito ameaçado

Homenagear a mulher em prosa e versos, ninguém faz melhor do que os brasileiros. Ofensa pior é aquela que respinga na mãe. Paradoxalmente, o Brasil está entre os países de maior incidência de morte materna. É o quinto país sul-americano em mortes por complicações ligadas a gravidez. O mais revoltante é que mais de 90% destas mortes poderiam ser evitadas apenas com tratamento digno e adequado acompanhamento durante a gestação e o parto.

A estimativa é que, hoje, ocorrem pelo menos 137 óbitos durante a gestação, o parto e o puerpério, para cada cem mil nascidos vivos. De acordo com a OMS, o aceitável é no máximo dez mortes para cada cem mil nascimentos. Os dados constam do relatório final da CPI da Mortalidade Materna da Câmara dos Deputados, que investigou durante um ano e quatro meses a incidência de mortes relacionadas com a gravidez.

O pouco espaço que o relatório, apresentado recentemente, teve na Câmara e na imprensa comprova que ainda se dá pouco valor às questões ligadas à mulher. A constatação é avalizada pela OMS. Segundo a entidade, se as mortes maternas acontecessem de forma visível, provocariam um clamor popular em todos os países, mas “ocorrem em países pobres, em áreas periféricas e em mulheres socialmente marginalizadas e nunca estampadas nas primeiras páginas dos jornais”.

Gestações e partos mal conduzidos provocam ainda a morte de mais de quatro milhões de recém-nascidos a cada ano, no mundo, revela a OMS. Além de outros milhões de mulheres e bebês que sobrevivem com problemas de saúde duradouros e debilitantes. A grande maioria dos casos acontece em países subdesenvolvidos. Nos países desenvolvidos, as mortes maternas são cada vez mais raras, desde os anos 40.

No Brasil, a Constituição de 88 trouxe conquistas importantes no reconhecimento dos direitos e da igualdade entre homens e mulheres: a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo políticas sociais e econômicas para reduzir o risco de doenças. Passada mais de uma década, podemos reconhecer que houve progressos, mas não na medida que obriga a Constituição. Segundo dados levantados pela CPI, morrem anualmente entre três e cinco mil mulheres devido a complicações ligadas à gravidez, variando os coeficientes entre estados e regiões. No mundo são cerca de 585 mil por ano, de acordo com dados do Unicef de 1996.

As mulheres de baixa renda, com pouca escolaridade e sem ocupação definida são as mais atingidas, o que revela que o problema não é exclusivamente da área de saúde, e, sim, uma questão social, exigindo várias frentes de ação. Tanto que a mortalidade materna é considerada indicador mundial de subdesenvolvimento. Espelha profundas desigualdades sociais, desorganização e má qualidade da assistência prestada à saúde da mulher. Nem mesmo sabemos a real extensão da mortalidade materna em nosso país, o que é sinal de descaso. Um dos fatores é o mau preenchimento de atestados de óbitos.

E há descompasso entre as estatísticas: os dados recolhidos pela CPI mostram um número duas vezes maior do que o oficial. A eclâmpsia é a causa mais comum das mortes maternas no Brasil, seguida da hemorragia e do aborto e infeções puerperais. No mundo, segundo a OMS, a causa mais freqüente é a hemorragia. São vários os fatores que favorecem essas mortes. Além da falta de recursos para os cuidados básicos de saúde pública, estão baixa escolaridade, baixa renda da população feminina e formação acadêmica dos profissionais de saúde. Em países como o nosso, a má nutrição antes e durante a gravidez constitui um agravante das condições maternas.
Ao concluir os trabalhos, a CPI recomenda, entre outros pontos, reestruturação do SUS, que deve ser capacitado para prestar atendimento pleno e qualificado; treinamento de profissionais envolvidos com o atendimento da rede pública, com ênfase nos aspectos técnicos e éticos. Recomendamos ainda urgência na apreciação dos projetos que tratam da saúde da mulher, em particular o que estabelece tipificação criminal para médicos que não preenchem corretamente atestados de óbitos.

Do mesmo modo, é fundamental um reforço às iniciativas de erradicação da pobreza. São necessárias intervenções sanitárias e educacionais e medidas socioeconômicas. A CPI não tem como promover as mudanças que eliminarão a pobreza, desigualdade, exclusão, violência. Mas o primeiro passo para resolver um problema é reconhecê-lo. Os próximos passos devem ser maiores, capazes de viabilizar a construção de uma sociedade mais solidária e menos cruel. Assim, mais lindamente ficarão as homenagens às mulheres em verso e prosa.


Laura Carneiro – Deputada Federal - Jornal O Globo de 23/11/2001